
Crise no transporte metropolitano: demissão causa revolta em rodoviários
Sindicato realizou na tarde desta sexta, uma manisfestação contra as demissões em massa previstas para a próxima semana

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Metropolitano de Salvador, Mario Kleber, reivindicou nesta sexta-feira (5), durante entrevista no Se Ligue Bahia, as questões envolvendo o fechamento da empresa de ônibus Costa Verde.
“Menos 80 ônibus nas ruas. A partir de maio não teremos mais de 80 ônibus. O que já era defasado, se torna pior. 80 ônibus serão desativados. Sendo 60 da Costa verde, outra parte da avanço transportes, outra parte da Expresso Vitória”, disse.
Segundo o líder da categoria, o governo do Estado não deu nenhuma justificativa ao Sindicato e disse apenas “que está respeitando uma decisão do Ministério Público”.
Mauro também afirmou que o vice-governador do estado, Geraldo Jr., vive do clandestino. Segundo ele, as empresas que trabalham com transporte clandestino na região metropolitana, são ligadas a Geraldo.
“Então querem acabar com os empregos formais e o número de clandestinos crescendo.”
O Sindicato realizou na tarde desta sexta, uma manifestação contra as demissões em massa previstas para a próxima semana, após o fechamento da Empresa de Transportes Costa Verde, que presta serviço para a Região Metropolitana de Salvador, na entrada de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. O protesto teve início por volta das 15h.
O Sindmetro anunciou, por meio de nota, que todos os rodoviários serão demitidos e homologados, com todos seus direitos trabalhistas e que na próxima segunda (8) todos entrarão em Aviso Prévio, uma vez que a empresa fechará as portas no dia 2 de maio. A entidade acredita que o fechamento da Costa Verde causará um “efeito dominó” em outras empresas, como a Expresso Vitória, que também deve realizar demissões, e que irá causar prejuízos à população
“Todos usuários e a população de Lauro de Freitas serão obrigados a pagar mais caro para trabalhar em Salvador (40%) e todos que vice-versa trabalharem em Laur, pagarão mais caro, pois não há integração de ônibus Urbano de Salvador e ônibus Metropolitano, pois, são sistemas operacionais diferenciados”, dizia a nota.