ENTREVISTA: Fábio Gomes fala ao ‘Se Ligue Bahia’ sobre saída da Aratu e retorno para a Record

Depois de anunciar a sua saída da TV Aratu, o jornalista Fábio Gomes retornou em grande estilo à TV Record, apresentando pela primeira vez o programa Balanço Geral no último sábado (20).

Fábio ficou conhecido primeiramente como repórter policial ao lado de Zé Eduardo e se destacou como jornalista esportivo na TV do galinho, comandando a transmissão da Copa do Nordeste.

Além da televisão, Fábio tem passagem pelas rádios Sociedade, Band News FM e apresenta a Arena Transamérica (Rádio Transamérica Bahia) de segunda a sexta, das 18h às 19h.

Casado e pai de João Miguel de 12 anos e Maria de 7, o repórter soteropolitano de 37 anos de idade, contou ao ‘Se Ligue Bahia’ como está se sentindo com as mudanças profissionais e quais são os planos para esta nova fase. Confira!

SLB- Conte um pouco como foi o processo de sair da Aratu e retornar para a Record?

FG- Foi uma saída muito tranquila! A Record já tinha me chamado em outras duas oportunidades, mas naquele momento o projeto da TV Aratu estava em andamento. Neste terceiro convite eu resolvi aceitar a proposta, até pela relação que eu sempre tive com Zé Eduardo. A proposta foi muito boa, o projeto é muito bom. Depois da reunião que tive com Habib [diretor de jornalismo], vim feliz e satisfeito, acreditando que eu tenho muito a acrescentar aqui e, o mais importante, encerrando um ciclo com a TV Aratu deixando as portas sempre abertas, com grandes amigos, com projetos concluídos, principalmente na Copa do Nordeste que eu tenho orgulho de participar desde o início. Agora é encarar este novo desafio!

 

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SLB- Como está se sentindo de volta à Record depois de 9 anos?
FG- Me sinto feliz e ao mesmo tempo realizado, porque faltava alguma coisa. Passei 9 anos na emissora e na primeira passagem eu sentia que faltava alguma coisa. Aí na primeira semana eu tive a oportunidade de apresentar o Balanço Geral, que tem a maior audiência do horário e isso me deixa muito orgulhoso na minha profissão porque consigo ver que posso passear por todas as áreas. A confiança que a emissora tem me dado em ser um dos apresentadores desta casa me mostra que eu fiz a escolha certa. Então me sinto feliz com esse retorno, porque faltava alguma coisa. Eu ainda não tinha apresentado nenhum programa na Record, e agora, tenho certeza que daqui pra frente teremos grandes projetos e grandes parcerias.

 

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SLB- Como você sente a recepção do público com essa mudança?
FG- A recepção é a melhor possível. A minha relação com o público tem sido muito bacana. É a confiança e credibilidade que a gente tenta passar para quem está do outro lado. Eu fiz um teste antes mesmo de iniciar minha vinda, postando [no Instagram] um video meu com uma reportagem policial na Record. Muita gente comentou e abraçou, e aquilo me ajudou muito a tomar minha decisão. Hoje quando a gente pisa na rua e fala com o povo sobre tudo que temos vivenciado, eu sinto que o carinho é o mesmo e eles me convidaram pra entrar de novo na casa deles através da Record. Só agradecer pela recepção de toda a comunidade.

 

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SLB- Você se identifica mais com o estúdio ou com a rua?
FG- Isso é muito fácil de responder, porque todos os lugares que eu vou, mesmo quando eu ainda era apresentador da Aratu, sempre disse: eu sou repórter e estou apresentador. Então não tem isso onde eu me sinto melhor. Eu me sinto em casa aonde eu estiver. Porque eu sei que estou dando meu recado para o público, seja na rua como repórter ou seja no estúdio como apresentador, o meu papel será bem desempenhado. Então eu sou feliz com a minha profissão! O mais importante é dar o recado com credibilidade e o público te abraçar bem onde você estiver.

SLB- Na Aratu você ganhou bastante espaço e visibilidade no esporte. Na Record você pretende se dividir entre o policial e o futebol também?
FG- Verdade, o projeto do Esporte está na minha carreira desde o início. Antes de assumir este papel de protagonismo na Aratu, eu fazia outros projetos na rádio. Apresento o Arena Transamérica de segunda a sexta das 18h às 19h, faço jogos pela Band News FM e comecei na Rádio Sociedade, que também pertence ao grupo Record. Lógico que hoje não tem nenhum projeto em andamento aqui na casa pra minha vinda pro esporte. Mas a gente nunca descarta nada, justamente porque são dois segmentos que eu amo muito, que é polícia e esporte, eu não consigo dizer qual eu escolheria, tanto que eu abdiquei de ser narrador na outra emissora pra voltar a fazer polícia. Então a motivação é a mesma, o trabalho é o mesmo. Quando as missões forem aparecendo, pode ter certeza que estarei pronto, e se a Record lá na frente precisar implementar o esporte e precisar de narrador, repórter ou apresentador esportivo, eu vou estar à disposição.

SLB- Quais são os projetos para a nova fase?
FG- O projeto é entrar nas comunidades, mostrar a realidade das ruas, sabendo que a gente tem uma responsabilidade gigantesca com a informação que está transmitindo e, acima de tudo, manter o público que meus amigos repórteres do Balanço Geral, o apresentador Zé Eduardo e os todos os outros apresentadores, construíram. Esse é meu grande desafio: trazer a linguagem policial sem maquiagem e com credibilidade.