Ultramaratonista soteropolitano, Victor Fish fala sobre desafios para prática da corrida
No mês passado, ele fez percurso de mais 100 km
O “ultramaratonista” soteropolitano, Victor Fish, falou em entrevista ao Se Ligue Bahia, na Itapoan FM, nesta terça-feira (3), sobre os desafios que enfrentou até chegar no atual patamar como esportista.
No mês passado, ele correu da Igreja do Bonfim à Praia do Forte, passando pelos farois de Humaitá, Barra, Itapuã e Praia do Forte. Como parte do “Desafio 4 Farois”, ele percorreu mais de 100 km, ao longo de 12 horas e 40 minutos em uma estrada deserta.
Questionado sobre o início dos seus treinos para maratonas, ele contou um pouco sobre a sua rotina de sair de casa anda às 4h30 da manhã.
“Aí começou a laranjada, porque o treino de maratona é maior, né, então eu tinha que correr uma hora e meia antes das seis da manhã. Então, 4h30 da manhã eu tinha que estar na rua, já correndo, quase 6 horas da manhã chegar em casa. Aí eu falei, rapaz, eu tenho que encarar”, contou.
“Eu olhava pra rua, o porteiro falava assim, rapaz, não sai. É barril. É barril mesmo, é laranjada”, brincou Victor.
Ele também revelou que sabe de algumas “táticas” para facilitar cada treino.
“Aí eu comecei a brincadeira. Aí eu tiro a camisa, a boné para trás. Eu já sei, né, uma táticazinha aí que a gente tem que fazer”, continuou o atleta.
“ É isso, velho. A rua está bem deserta, na verdade. Todo mundo está dormindo, bem deserta, não tem quase ninguém”, completou.