
Caso Djidja: Mãe nega overdose e atribui morte a depressão
Em depoimento divulgado nesta quinta (12), Cleusimar ainda negou a existência de uma seita e disse que o grupo apenas meditava com base no livro "Cartas de Cristo"

A mãe de Djidja Cardoso, Cleusimar, afirmou em depoimento recente que não acredita que a filha tenha morrido devido ao uso de cetamina, mas sim por depressão. O depoimento foi divulgado pelo g1 nesta quinta-feira (12).
Djidja foi encontrada morta em maio, em Manaus (AM), e a polícia inicialmente suspeitou de uma overdose de cetamina, uma droga sintética que pode causar alucinações. A autópsia, no entanto, indicou que Djidja sofreu um edema cerebral, que resultou em falência cardíaca e respiratória.
Cleusimar e seu filho Ademar Cardoso, juntamente com outras pessoas, estão sendo investigados por tráfico de drogas. A família é acusada de liderar o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, que supostamente promovia o uso indiscriminado de cetamina.
Em seu depoimento, Cleusimar negou a existência de uma seita e disse que o grupo apenas meditava com base no livro “Cartas de Cristo”.
Ela também mencionou que Djidja, além da cetamina, fazia uso de remédios controlados, como clonazepam, e que a depressão de sua filha se agravou após o falecimento de sua avó e problemas em seu relacionamento com o ex-namorado Bruno Roberto.
Cleusimar admitiu usar cetamina e maconha para lidar com sua ansiedade, mas afirmou que não estava envolvida com o tráfico da droga.
A polícia investiga o envolvimento da família no recrutamento de outras pessoas, especialmente funcionários do salão de beleza da família, para participarem do grupo que supostamente utilizava drogas durante suas práticas espirituais.