
Governadores aliados reagem à prisão de Bolsonaro e criticam decisão de Alexandre de Moraes

Após o anúncio da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, governadores aliados de todo o Brasil prestaram apoio ao ex-presidente. Um dos governadores foi Ronaldo Caiado, do estado de Goiás. Ele classificou a decisão como “uma vingança pessoal” do ministro.
Caiado falou durante o lançamento de um Fundo Creditório de R$ 628 milhões, justamente para driblar os efeitos do tarifaço imposto pelo governo Trump aos produtos brasileiros, sobre a economia goiana, na Bolsa de Valores. “Faz com que esse destempero desacredite a Corte. As decisões monocráticas têm que ser revistas. Enfim, isso tudo não constrói nada na democracia brasileira. Isso, pelo contrário, pode ser a gota d’água de um processo de desobediência civil em relação a essas decisões monocráticas.”
Outros governadores também se posicionaram e prestaram apoio. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se solidarizou com o ex-presidente e atacou Moraes ao dizer que Bolsonaro foi julgado e condenado muito antes do processo começar. Tarcísio ainda afirmou que nunca houve tentativa de golpe.
Já o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse que a prisão domiciliar do ex-presidente é uma medida extrema que acirra tensões políticas.
Enquanto o de Minas Gerais, Romeu Zema, do Partido Novo, em entrevista também hoje, classificou a decisão como perseguição política do STF e ataque à liberdade de expressão.
Os governadores Ratinho Júnior (PSD-PR) e Wilson Lima (União-AM) também manifestaram solidariedade a Bolsonaro.