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Redação 07 de Maio, 2025
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Ministro diz que Brasil saiu de situação vergonhosa de fome

Brasil
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Redação 07 de Maio, 2025

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta quarta-feira (7), que o Brasil saiu de um dos períodos mais críticos de sua história no combate à fome e à pobreza extrema. 

Segundo o ministro, em 2022 o país tinha mais de 33 milhões de pessoas em situação de fome. Para ele, essa era uma “situação vergonhosa”, que começou a ser revertida com o fortalecimento de programas como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

“Mesmo sendo a 10ª maior potência econômica e um dos maiores produtores de alimentos do mundo, nós tínhamos uma situação vergonhosa, 33,1 milhões de brasileiros passando fome e um nível de pobreza muito elevado”, afirma Dias. 

De acordo com Wellington Dias, foi realizado um trabalho com a participação de várias frentes como a Controladoria-Geral da União, Polícia Federal e outros órgão da Rede Nacional de Fiscalização foi necessário para solucionar grande número de irregularidades.

“A gente retomou, com muita seriedade, um novo Cadastro Único com muita tecnologia, inteligência artificial e, principalmente, com o trabalho da rede federal, cancelamos 4,1 milhões de benefícios com fraudes ou irregularidades. Segundo o Tribunal de Contas da União, em um estudo que fez, economizamos R$ 34 bilhões por ano”, afirma o ministro. 

Além da reorganização dos cadastros, o governo também aposta na qualificação profissional e no empreendedorismo. De acordo com o ministro, mais de 16,5 milhões de pessoas vinculadas ao Bolsa Família e ao Cadastro Único foram admitidas no mercado formal entre 2023 e 2024.

Outra aposta é o programa Acredita no Primeiro Passo, criado em 2024 para fomentar a autonomia financeira de famílias em situação de vulnerabilidade. A meta é atingir 1 milhão de empreendedores de baixa renda. Já são mais de 200 mil participantes ativos, com R$ 3,1 bilhões em microcrédito liberados nos primeiros meses de operação.