
Professores mantêm greve nas universidades federais após nova negociação
Ao todo, a paralisação já dura dois meses e alcança 61 instituições

Mesmo após novo encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (14), os professores das redes federais decidiram por manter a greve. Ao todo, a paralisação já dura dois meses e alcança 61 instituições. As informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo os servidores, eles reconhecem a disposição dos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Educação em negociar suas demandas, no entando ainda seguem insatisfeitos.
Foi oferido aos docentes a revogação da portaria 983, que amplia a carga horária dos docentes e prometida a criação de um grupo permanente de trabalho para discutir a restruturação da carreira acadêmica.
Porém, uma proposta principal de reajuste salarial ainda em 2024 não foi apresentada, motivo pelo qual a categoria decidiu seguir a paralisação.
O Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), que foi o sindicato representado na reunião nesta sexta, reivindica aumento de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026. Brasília oferece 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.