Motorista de aplicativo relata assédio durante corrida em Salvador: “Me olhava como um prato de comida”

O motorista de aplicativo baiano Davi Zambiasi denunciou ter sido assediado por um passageiro durante uma corrida em Salvador. Segundo ele, a situação ocorreu após embarque em um shopping da capital, quando um passageiro entrou no veículo e passou a agir de forma invasiva. Já nos primeiros minutos da corrida, o passageiro sentou na frente, mesmo que o banco do carona estivesse inclinado, sinalizando que havia preferência do motorista para que passageiros sentassem atrás.

“Ele me olhava de um jeito como se eu fosse um prato de comida. Me senti desconfortável desde o inicio. Ele chegou me olhando de cima a baixo”, relatou Davi.

O motorista contou que o passageiro comentou sobre suas tatuagens e fez perguntas de cunho pessoal, o que já o deixou desconfortável. Em um momento da viagem, ao engatar a quinta marcha, a mão de Davi encostou no joelho do passageiro, que teria reagido de maneira insinuosa.

“Quando engatei a quinta marcha, sem qurrer minha nao tocou no joelho dele. Ele imediatamente me olhou como se eu quisesse alguma coisa, como se eu estivesse correspondendo a ele. A partir disso eu passei a corrida toda sem engatar a quinta marcha”, disse o motorista, que afirmou ter contado os minutos para que a viagem terminasse.

Ainda segundo o relato, o homem perguntou até que horas ele iria rodar e mencionou querer “ver o pôr do sol”.

“Eu fingi que nem ouvi o que ele falou e segui meu rumo”, disse.