
Professores da Uneb aprovam estado de greve por recomposição salarial
Categoria aguarda nova proposta do governo, que pode evitar a greve por tempo indeterminado

Os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) aprovaram, nesta segunda-feira (16), o estado de greve, uma etapa anterior à deflagração da greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica recomposição salarial e aguarda uma nova proposta do governo, prometida para esta quinta-feira (19), que poderá evitar a paralisação.
A última oferta apresentada pelo governo, rejeitada pelos docentes, propunha um reajuste real de 3,5% parcelado até 2026, o que foi considerado insuficiente pela categoria. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os professores acumulam perdas salariais de 35% desde 2015, devido à inflação.
Em comunicado, a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb) informou que, apesar da possibilidade de greve imediata, a categoria optou por aguardar a nova proposta do governo. A mesa de negociação, inicialmente prevista para o dia 23 de setembro, foi antecipada para o dia 19, após pressão dos trabalhadores.
Durante a assembleia, os professores manifestaram indignação com a falta de avanços e cobraram maior comprometimento do governo nas negociações. A próxima assembleia, que pode determinar a deflagração da greve, está agendada para o dia 23 de setembro.