Vereador Jorge Araújo cobra sensibilidade do governo após interdição repentina do Mercado de Ogunjá

O vereador Jorge Araújo esteve no Mercado de Ogunjá, em Salvador, nesta sexta-feira (30), para acompanhar de perto a situação dos permissionários afetados pela interdição emergencial do espaço, determinada pelo governo estadual. Segundo ele, a decisão surpreendeu não apenas os comerciantes, mas também os representantes públicos.

“Como tudo é muito novo, não só para as pessoas que trabalham aqui, como também para a gente, a gente veio dar uma olhada aqui e entender o seguinte: a administração alega que o teto está para cair, só que as pessoas queriam que o governo tivesse sensibilidade de ter avisado, entendeu? De ter dado alguns dias para que eles pudessem se organizar”, disse o vereador.

A principal crítica dos permissionários e de representantes políticos é a ausência de um aviso prévio, o que impediu a retirada de mercadorias e o planejamento de ações emergenciais. Muitos trabalhadores relataram prejuízos com alimentos já preparados e estoques adquiridos especialmente para o período junino.

“A gente está falando do mês de junho, que é o mês festivo, quando as pessoas vêm comprar aqui. Ontem fizeram comida, são bandejas e mais bandejas, panelas e mais panelas. Como é que vai fazer com isso agora?”, questionou Jorge Araújo.

O vereador cobrou uma resposta urgente do governo do estado e pediu que, ao menos, seja liberado um prazo para que os comerciantes possam acessar seus boxes e buscar soluções temporárias. A expectativa é que uma reunião com representantes do governo e permissionários ocorra no próximo dia 5 de junho, mas até lá os trabalhadores seguem sem alternativa definida.