Leonardo deve ter nome retirado da ‘lista suja’ do trabalho escravo

O cantor Leonardo deve ter seu nome retirado da lista que reúne empregadores flagrados utilizando mão de obra em condições análogas à escravidão. A informação foi divulgada pelo escritório de advocacia que representa o sertanejo.

Ele foi incluído na relação no ano passado, após uma fiscalização revelar que funcionários estavam sendo mantidos em condições “degradantes” em sua propriedade, a Fazenda Talismã, localizada em Goiás. O cantor, por sua vez, pagou as multas e indenizações impostas, e o caso teria sido arquivado posteriormente.

“Ante o exposto defiro o pedido de liminar para determinar a imediata exclusão do nome do requerente no Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. A medida deverá ser cumprida pela União até 20/11/2024 e perdurará até o trânsito em julgado destes autos”, diz a sentença.

Uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) encontrou seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, em condições análogas à escravidão na Fazenda Talismã, avaliada em R$ 60 milhões. O caso foi registrado no Cadastro de Empregadores, que é atualizado semestralmente e torna públicos os dados de empresas flagradas utilizando mão de obra em situações degradantes. Ao todo, 176 empregadores foram incluídos na lista, que atualmente conta com 727 nomes.