
Dono de ferro-velho tem ‘modus operandi violento’, destaca juíza

Alvo de mandado de prisão, o empresário Marcelo Batista da Silva foi descrito pela juíza Alcina Mariana da Silva Goes Martins como tendo um “modus operandi violento e calculado”.
“A liberdade do investigado também representa risco à conveniência da instrução criminal e à aplicação da lei penal, diante da informação de que estaria residindo em local incerto e não sabido, além de colocar em risco a ordem pública, tendo em vista o modus operandi exercido por ele”, afirmou a magistrada.
Além das suspeitas de sequestro, o empresário é investigado por possíveis tentativas de ocultar provas, como a suposta queima de seu veículo. Imagens de segurança foram anexadas ao inquérito, mostrando o investigado, que seria ex-policial militar, ordenando a retirada de malas de sua residência, o que reforça a tese da polícia sobre o risco de fuga.
Ao justificar a medida extrema, a juíza ressaltou que a prisão preventiva é “necessária, adequada e proporcional”, descartando a aplicação de outras medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico. A ordem de prisão foi emitida em regime de sigilo, e os autos foram encaminhados ao Banco Nacional de Mandados de Prisão do CNJ, com o sigilo mantido até a conclusão das diligências pela Polícia Civil.