STF concede prisão domiciliar para suspeita de esquema de propinas no INSS
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na noite deste sábado (15) que a médica Thaisa Hoffmann deixe o regime fechado e cumpra prisão domiciliar. A decisão atendeu a um habeas corpus apresentado pela defesa, que destacou que Thaisa está amamentando o filho de apenas 1 ano e precisa permanecer ao lado da criança, segundo divulgado pelo site Metrópoles.
Thaisa é casada com Virgílio de Oliveira Filho, ex-procurador-geral do INSS. Ambos foram presos na última quinta-feira (13) durante uma nova etapa da Operação Sem Desconto, que apura um esquema de propina envolvendo entidades representativas de aposentados.
A investigação aponta que Virgílio supostamente atuava para favorecer associações envolvidas nos descontos irregulares aplicados a beneficiários do INSS. A Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) teria repassado cerca de R$ 6,6 milhões ao casal, além do lobista “Careca do INSS”, que teria feito pagamentos que somam R$ 7,5 milhões.