“Tenho direito a legítima defesa”, diz Iuri Sheik após TJBA anular júri que o absolveu de assassinato
O influenciador baiano Iuri Santos Abraão, conhecido como Iuri Sheik, voltará a ser julgado pela morte do empresário William Oliveira, após a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) anular a decisão do júri popular que o absolveu em maio deste ano. Com a nova determinação, o processo retornará à fase de julgamento, e o influenciador terá novamente de enfrentar o tribunal do júri.
Iuri foi absolvido em júri realizado no Fórum Desembargador Wilde de Lima, em Santo Antônio de Jesus, mas a Corte entendeu que houve irregularidades que justificam um novo julgamento. O crime aconteceu durante os festejos juninos de 2019, no município do Recôncavo baiano. Em vídeo publicado nesta quarta-feira (10), nas redes sociais, o influenciador afirmou que tem mantido postura de cautela desde o início do processo.
“Vocês viram que no passado eu passei um bom tempo calado, não cheguei a me pronunciar sobre tudo que tinha acontecido. Esperando o momento certo, que foi o momento que eu fui lá, fui homem, que eu respondi. E consegui a minha absolvição. Falando na verdade, mostrando todas as provas, juntamente com meus advogados”, disse.
O influenciador destacou que seguirá trabalhando enquanto aguarda os próximos passos do processo. “Vou estar aqui incentivando você, trabalhando correndo atrás do meu, em busca do melhor pra minha família em busca do melhor pra mim, um trabalho digno, um trabalho honesto sem pisar em ninguém pra crescer. Esse é meu diferencial”, destacou.
Com 78 mil seguidores no Instagram, Iuri Sheik se defendeu e justificou a “legítima defesa” no caso. “Sempre fui homem, e todo homem tem direito a legítima defesa. Eu falo pra você, você que é homem, você que é pai de família, você tem o direito a legítima defesa. Se uma pessoa vir pra cima de você armado pra lhe matar, você vai fazer o que? Você vai se defender. Você tem que ser homem pra se defender. Seja um leão, não seja uma hiena, não. Porque o mundo é covarde”, concluiu.