
Adolfo comenta ausência do PCdoB em votação do TCM e fala sobre derrota de Nilo: “Se tivesse me ouvido”
Para o presidente da Alba, a derrota de Nilo, seu amigo pessoal, foi algo natural da vida

Após ausência do PCdoB na votação para o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Município (TCM), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) comentou, nesta terça-feira (5), sobre a situação ao final da escolha do novo integrante.
“É uma questão partidária, justificativa do partido, eles são soberanos para decidir o que é melhor para o partido. Eles se sentiram preteridos, segundo eles, que eu não participei, havia um acordo para essa vaga ser do PCdoB, então eles se sentiram preteridos, por não ter sido nem dado o direito dessa eleição, pela falta da inscrição e resolveram, é uma questão interna não está presente nesta tarde”, disse em entrevista na Casa.
A declaração do líder da Casa, veio logo após a vitória do deputado estadual Paulo Rangel (PT), que foi o escolhido para o cargo. O parlamentar, que contou com 36 votos— quase todos os integrantes da bancada governista, com exceção dos parlamentares do PCdoB, que anunciou ausência da votação após o fracasso da pré-candidatura de Fabrício Falcão (PCdoB) — concorreu a vaga com o ex-deputado Marcelo Nilo que tinha apoio da oposição, que por ser minoria na Casa, acabou ficando para trás, com 22 votos.
Para Adolfo, a derrota de Nilo, seu amigo pessoal, foi algo natural da vida, mas que se ele tivesse ouvido o seu conselho, talvez não tivesse passado pela perda.
“Ninguém na história do mundo vence sempre, até por que derrotas ensinam , só as vitórias não ensinam. Então faz parte da vida pública ou da vida privada, ninguém tem tudo, sempre vai faltar alguma coisa”, declarou.
“Cada um tem uma cabeça e vê a vida de uma forma. Se ele tivesse me ouvido. ‘Marcelo não entre você não tem necessidade, você já venceu, fez trinta anos na vida pública, um vencedor. Ele é um homem vencedor e esta bem”, concluiu.
*Colaboração com Leonardo Valente