Clima
Min 21ºc - Max 29ºc Salvador
Calendário
segunda-feira, 06 de Outubro, 2025
Redação 06 de Outubro, 2025
Icone - Autor

Alba é notificada pela Justiça e tem 72 horas para decidir sobre prisão de Binho Galinha

Política
Icone - Autor
Redação 06 de Outubro, 2025

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) recebeu nesta segunda-feira (6), uma notificação da Justiça para decidir se mantém ou não a prisão do deputado estadual Binho Galinha (PRD). A Casa terá 72 horas para deliberar sobre o caso. O parlamentar se entregou e foi preso na última sexta-feira (3).

A informação foi confirmada por dois parlamentares ao colunista Rodrigo Daniel Silva, do jornal Correio. Ele é acusado de integrar uma organização criminosa em Feira de Santana e de atuar como miliciano.

A decisão sobre a manutenção da prisão passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alba, que deve emitir até quinta-feira (9), um parecer a ser votado no plenário. A permanência ou liberdade do deputado será definida pela maioria dos deputados estaduais.

Atualmente, Binho está custodiado em uma Sala de Estado-Maior no Centro de Observação Penal (COP) do Complexo Penitenciário da Mata Escura. Ele ocupa uma das duas celas especiais do COP, local protegido com grades nas janelas e separado das celas comuns. O regime segue protocolos internos, incluindo banho de sol, e é destinado a algumas categorias profissionais, como parlamentares.

O Conselho de Ética da Alba, por meio de seu presidente, deputado Vitor Bonfim (PV), informou em nota que está acompanhando atentamente os desdobramentos do caso e os procedimentos relativos à prisão do deputado.

Operação Estado Anômico

O deputado Binho Galinha foi alvo da Operação Estado Anômico, que teve como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro, exploração do jogo do bicho, agiotagem e outros crimes. 

Segundo as investigações, Binho Galinha é apontado como líder do grupo criminoso, acusado de crimes como lavagem de dinheiro, obstrução da justiça, jogo do bicho, agiotagem, comércio ilegal de armas, receptação qualificada, usurpação de função pública, embaraço às investigações e tráfico de drogas.