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Redação 19 de Novembro, 2025
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Após ignorar processo contra Eliete, Marta Rodrigues manifesta apoio a vereadora do RN em processo de cassação

Política
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Redação 19 de Novembro, 2025

A vereadora de Salvador Marta Rodrigues (PT) manifestou nesta quarta-feira (19), apoio à vereadora Brisa Bracchi (PT) que está passa por um processo de cassação que tramita na Câmara Municipal de Natal, no Rio Grande do Norte. Rodrigues classificou o processo como “violência de gênero”.

“Mais uma mulher vem sendo vítima de machismo na política e de violência política de gênero, e não podemos deixar isso impune. Uma cassação que se baseia em praticamente nada, sem provas apresentadas até mesmo pelo próprio acusador”, afirmou Marta.

No entanto, Marta Rodrigues votou a favor de um processo contra a também vereadora de Salvador, Eliete Paraguassu (Psol), no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Salvador, segundo informações obtidas pelo Se Ligue Bahia.

No caso, a vereadora do Psol está acusada de denunciação caluniosa contra o vereador Claudio Tinoco (União Brasil). Eliete Paraguassu chegou a gravar um vídeo nas redes sociais onde acusa a Câmara Municipal de reforçar práticas racistas e afirmou que seu processo também configura como “violência política de gênero e raça”.

Sobre a vereadora de Natal, Marta Rodrigues prestou apoio aos natalenses que fazem vigília na porta do legislativo do município. “A Câmara de Natal, como qualquer outra, não pode passar por cima da democracia e dos processos legais que comprovam a inexistência de fatos e provas para a cassação. Só dá a entender que há uma tentativa de frear o trabalho da vereadora praticando violência de gênero”, disse.

O pedido de cassação teve origem no evento cultural Rolé Vermelho realizado em Natal, no qual Brisa participou como vereadora. Para Marta, a atividade, assim como diversas outras, é legítima e saudável em uma democracia, na qual políticos têm o direito de participar e dialogar com a sociedade.

“O parecer favorável à cassação distorceu a natureza do evento, confundindo uma expressão cultural e social com propaganda partidária e ignorando o contexto amplo e público das manifestações ali realizadas”, disse Marta.