
Após Muniz não votar aumento, professores discutem greve em Salvador

Os trabalhadores em educação da rede municipal de Salvador aprovaram, nesta quarta-feira (24), uma paralisação de 24 horas, após uma assembleia geral realizada no Ginásio de Esportes dos Bancários. O sindicato esperava a votação do projeto de reajuste dos professores na Câmara Municipal, que foi cancelada pelo presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB).
Em sessão ordinária nesta quarta, Muniz afirmou que foi informado de uma possível votação do projeto após a reunião entre o sindicato e a secretaria de Educação de Salvador. Porém, decidiu não colocar em pauta após resistência da APLB.
Durante a assembleia, a categoria definiu que, na próxima semana, quando ocorrer a votação do Projeto de Lei 03/2025 na Câmara Municipal, haverá nova paralisação para acompanhar de perto a tramitação da proposta.
Ainda nesta quarta à tarde, a diretoria da APLB entregará um documento ao líder do governo na Câmara, vereador Kiki Bispo (União Brasil) solicitando a inclusão de emendas que garantam direitos aos professores aposentados no PL. O objetivo é assegurar que todos os trabalhadores em educação, ativos e aposentados, tenham seus direitos respeitados.
O presidente da APLB, Rui Oliveira, esteve presente na sessão na Câmara desta quarta, falou sobre a importância da mobilização da categoria. “Não abriremos mão dos direitos dos trabalhadores em educação, sejam da ativa ou aposentados. A nossa força está na unidade e na luta coletiva”, disse Oliveira.