
Ativista Charlie Kirk, morto nos EUA, criticou julgamento de Bolsonaro e defendeu ex-presidente no exterior
Aliado de Trump e líder da organização estudantil Turning Point USA, Kirk era uma das vozes conservadoras mais ativas nos Estados Unidos

O ativista conservador americano Charlie Kirk, morto em um atentado a tiros na quarta-feira (10) em Utah, nos Estados Unidos, ganhou destaque no Brasil por sua relação próxima com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em março deste ano, Kirk usou seu programa de rádio para classificar como “chocante e horrível” o julgamento de Bolsonaro no processo da chamada trama golpista. Na ocasião, ele pediu que o presidente Donald Trump impusesse sanções e tarifas contra o Brasil em retaliação ao que chamou de perseguição política.
Aliado de Trump e líder da organização estudantil Turning Point USA, Kirk era uma das vozes conservadoras mais ativas nos Estados Unidos em defesa de Bolsonaro.
A morte do ativista conservador repercutiu entre bolsonaristas como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou estar “chocado” com a morte do jovem, a quem chamou de “criativo e empreendedor”.
“Tive a honra de acompanhá-lo em seu trabalho e sei da grandeza de sua missão. Mais um conservador vítima do ódio e da intolerância”, disse Eduardo.
Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também se manifestou nas redes sociais. Ele classificou o atentado como “covarde” e atribuiu o crime à intolerância contra valores conservadores.