
Bruno Reis diz que UPAs evitam colapso da saúde em Salvador e rebate críticas à atenção básica

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou nesta terça-feira (30), que a rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital tem sido fundamental para evitar um colapso ainda maior na saúde pública da Bahia. A declaração foi dada durante o evento SOS Bahia Saúde, realizado pela Fundação Índigo, na capital baiana.
Questionado sobre a fila da regulação, que conta com mais de 300 pessoas aguardando transferência para hospitais, o prefeito disse que a maior parte desses pacientes encontra acolhimento nas unidades municipais.
“Dessas pessoas, a grande maioria hoje está nas nossas UPAs. Se não fosse isso, estariam nos corredores dos hospitais. Em Salvador, não ocorre isso porque temos 11 UPAs, construídas pela Prefeitura e 15 Prontos Atendimentos, inclusive nas ilhas, que esperaram 475 anos para ter unidades de urgência e emergência. Se não fosse o esforço da Prefeitura para tratar esses pacientes, a situação da regulação na Bahia seria ainda muito pior”, afirmou Reis.
O prefeito também rebateu críticas sobre uma suposta deficiência da atenção primária em Salvador. Ele destacou que, segundo dados da gestão municipal, a cidade saltou de 18% para 70% de cobertura, com destaque para bairros de maior vulnerabilidade social.
“Quando eles governavam a cidade, PCdoB e PT, que governou a saúde de Salvador, deixou a atenção primária com apenas 18% de cobertura. Nós chegamos a 70%, universalizamos. E nos bairros mais pobres, como o Subúrbio, chegamos a 80% de cobertura da atenção básica. Então, fomos a cidade que mais cresceu no Brasil. Éramos a última colocada e chegamos lá nas primeiras posições. Se eles querem aprender como tratar a gestão pública da saúde, vem tomar aula aqui em Salvador”, completou Bruno Reis.