Chapa puro-sangue não acontecerá se for ‘desfazer grupo’, afirma Éden Valadares

Presidente do PT da Bahia e próximo de deixar o cargo, Éden Valadares afirmou que o partido não deve insistir em uma chapa puro-sangue — com Rui Costa, Jaques Wagner e Jerônimo Rodrigues — se esse formato “desfizer” o grupo político no estado.

“Eu penso assim: não somos obrigados a ter uma chapa com três governadores, mas o que vai determinar é o momento político. O que vai presidir é montar o palanque mais robusto para garantir a reeleição de Jerônimo e aumentar a votação de Lula na Bahia. Se for esse o caminho, vamos debater com os aliados, sem atalho. Mas, se isso representar um desgaste da aliança, se isso significar o fim do grupo, então não vamos. Isso não está acima da unidade”, afirmou, durante o desfile do 2 de Julho.

Éden disse ainda confiar nos senadores baianos para conduzir o processo. “Confio muito no senador Otto, no senador Coronel, no senador Wagner. Eu não tenho a solução. A chapa puro-sangue não está proibida, mas também não é obrigatória”, ressaltou.

Com a eleição interna do PT marcada para este domingo, Valadares afirmou que tem mantido “distância” para garantir a isonomia do processo, mas admitiu que tem seus preferidos. “Tenho me preservado para conduzir o processo. Não posso antecipar quem vai ganhar, mas torço para Edinho [Silva], torço para ele [Tássio]. Tenho mantido distância para garantir um processo com isonomia, com autonomia, e que vença o melhor”.

*Com informações de Leonardo Valente

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Se Ligue Bahia (@seliguebahia)