Comissões da Alba defendem medidas permanentes de combate à seca na Bahia
As comissões de Agricultura e Política Rural e de Infraestrutura da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) realizaram nesta terça-feira (25) uma audiência pública para debater ações de combate à seca no Estado. Durante o encontro, os colegiados defenderam que sejam adotadas medidas estruturantes e permanentes. A audiência teve a participação de deputados de ambas as comissões, de lideranças do interior e representantes do Governo do Estado.
O deputado e presidente da Comissão de Agricultura, Manuel Rocha (União Brasil), defendeu que as ações de enfrentamento à seca na Bahia ocorram de maneira permanente. “A seca é um evento climático que acontece de forma permanente em nosso estado, estado semiárido, que causa diversos prejuízos à agricultura e à pecuária”, disse.
Rocha salientou que a audiência pública ocorre para que a Alba fique ciente das ações do Governo do Estado e também fazer as críticas pontuais e as sugestões dos deputados e deputadas que representam o estado.
“Ano após ano, nós temos debates importantes sobre esse assunto e a palavra não é nem enfrentamento, mas convivência com a seca. Temos que trabalhar essa convivência com a seca, essa condição de, ano após ano, aprender que vamos ter uma meta, uma obrigação aqui constante que é efetivamente a convivência com a seca”, disse o presidente da Comissão de Infraestrutura, Eduardo Salles (PP).
O deputado Luciano Araújo (Solidariedade), que propôs a audiência pública, apresentou números sobre a estiagem de 2025 que afetou cerca de 2 milhões de baianos, levando 120 municípios baianos a situação de emergência.
No Sudoeste, 20 municípios; Sertão produtivo, 3; Bacia Rio Corrente, 23; Bacia do Paramirim, 12; Médio Rio de Contas, 6; Vale do Jiquiriçá, 9; Piemonte do Paraguaçu, 14; áreas da Chapada Diamantina; 23. “120 municípios em estado de emergência significam 29 a 30% do nosso estado da Bahia”, disse Luciano Araújo.