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Redação 20 de Agosto, 2025
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Conduta de Bolsonaro e Eduardo sobre tarifaço tem reprovação maior que a de Lula

Política
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Redação 20 de Agosto, 2025

Levantamento Quaest mostra que 55% avaliam negativamente a postura do ex-presidente e do deputado; índice de Lula é de 46%

Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20) mostra que a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em relação ao chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos ao Brasil, é mais reprovada do que a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o levantamento, 55% dos entrevistados consideram negativa a postura de Bolsonaro e de Eduardo, enquanto 24% avaliam positivamente e 21% não souberam responder. No caso de Lula, 46% desaprovam sua atuação diante do tema, 44% aprovam e 10% não responderam. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aparece com 43% de avaliação negativa e 31% positiva, enquanto 26% não opinaram.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também foi citado: 35% acreditam que ele age mal em relação ao tarifaço, 24% avaliam positivamente e 41% não souberam responder.

As tarifas sobre produtos brasileiros foram impostas pelo governo norte-americano em abril e, em agosto, sofreram elevação para 50%, deixando de fora quase 700 itens. O governo brasileiro atribui parte das dificuldades nas negociações à atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA, onde está desde fevereiro. Ele tem denunciado supostas violações de direitos fundamentais no Brasil. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a abertura de um inquérito para apurar a conduta do deputado.

Apesar da reprovação sobre o tarifaço, a pesquisa também indica melhora na avaliação geral do governo Lula: a aprovação subiu para 46%, ante 43% em julho. A desaprovação caiu para 51%, após marcar 53% no mês passado e 57% em maio.

O levantamento foi realizado entre 13 e 17 de agosto em oito estados, com 12.150 entrevistas presenciais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.