CPI das Bets: Relatora pede o indiciamento de Virginia, Deolane e mais 14; veja lista

A relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) apresentou nesta terça-feira (10), o relatório final da CPI das Bets, com o pedido de indiciamento de 16 pessoas, entre influenciadores, empresários e representantes de casas de apostas. 

Entre os nomes estão as influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra, que, segundo a relatora, teriam participação ativa na promoção e operação de plataformas de jogos online com indícios de irregularidades.

Virginia Fonseca é acusada pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato, por divulgar casas de apostas sem informar de forma clara os riscos envolvidos ao público. 

Já Deolane Bezerra, segundo o relatório, atuaria como sócia oculta da plataforma ZeroUm e é acusada de exploração de jogos de azar, estelionato, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. A senadora afirma que a influenciadora promovia de forma ostensiva uma atividade considerada ilegal em suas redes sociais.

Além das duas celebridades da internet, também foram incluídos na lista de indiciados: Adélia de Jesus Soares, Daniel Pardim Tavares Gonçalves, Ana Beatriz Scipiao Barros, Jair Machado Junior, José Daniel Carvalho Saturino, Leila Pardim Tavares Lima, Marcella Ferraz de Oliveira, Pâmela de Souza Drudi, Erlan Ribeiro Lima Oliveira, Fernando Oliveira Lima, Toni Macedo da Silveira Rodrigues, Marcus Vinicius Freire de Lima e Silva, Jorge Barbosa Dias e Bruno Viana Rodrigues. Os crimes atribuídos a esses nomes incluem lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, participação em organização criminosa, exploração de jogos ilegais, corrupção ativa, tráfico de influência e tentativa de manipulação do Judiciário.

O relatório, que deve ser votado ainda nesta semana, propõe ainda o envio das informações ao Ministério Público e à Advocacia-Geral da União (AGU), responsáveis por avaliar e eventualmente apresentar denúncias formais contra os citados. Também foi sugerida a investigação da empresa Paybrokers, apontada como intermediária nos pagamentos realizados por sites de apostas suspeitos.