Diretor da PF nega ligação de facções criminosas com grupos terroristas na região de Foz do Iguaçu
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, negou qualquer ligação de cooperação entre facções criminosas brasileiras e organizações terroristas internacionais na região de Foz do Iguaçu. A afirmação foi passada pelo diretor, nesta terça-feira (18), durante sessão da CPI do Crime Organizado no Senado.
Questionado pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) sobre suspeitas antigas envolvendo a Tríplice Fronteira, área compartilhada por Brasil, Paraguai e Argentina, Rodrigues afirmou que as investigações conduzidas pela PF não confirmam esse cenário.
“Não tenho conhecimento de que tenha havido alguma relação. Não basta, eventualmente, alguém falar, citar, para que a gente afirme categoricamente que há conexão entre esses dois fenômenos, seja terrorismo ou crime organizado. Então, nas investigações, de maneira concreta, eu não vejo esse cenário”, disse Rodrigues.
O diretor da PF também destacou que especulações sobre o tema costumam ser usadas como instrumento de pressão política e internacional. “[Isso] é, muitas vezes, usado até como fator de pressão geopolítica, na qual nós não vamos entrar”, disse Andrei Rodrigues.