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Vittor Amorim 02 de Junho, 2025
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“Jerônimo fechou sem avisar”, diz vereador ao criticar interdição da Ceasa do Ogunjá

Política
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Vittor Amorim 02 de Junho, 2025

Durante sessão na Câmara Municipal de Salvador, nesta segunda-feira (2), o vereador Téo Senna (PSDB) criticou o fechamento repentino do tradicional Mercado do Ogunjá, interditado na última quinta-feira (29), por risco de colapso estrutural. Segundo o edil, cerca de 60 permissionários foram surpreendidos com a decisão e ficaram sem alternativa para manter suas atividades.

“Eu estou aqui triste, preocupado. São 60 pessoas, permissionários que utilizaram aquela área. Eu tenho a alegria de almoçar diversas vezes ali em dia de sábado, porque tem uma feijoada muito boa, uma comida muito boa prepara pela comunidade e de repente, o governo do PT, o governo de Jerônimo, sem avisar, sem combinar, com as alimentações dentro da geladeira, com os alimentos todos lá, fechou a ceasa do Ogunjá”, afirmou o vereador.

A interdição do mercado foi baseada em um despacho técnico assinado por Vera Lúcia Gibaut dos Santos, diretora de edificação da Secretaria de Infraestrutura da Bahia, após vistoria conduzida pelo engenheiro Adriano Fortes. A análise preliminar identificou danos graves na estrutura do prédio, levando à interdição total e imediata do espaço. A medida, no entanto, não foi acompanhada de um plano emergencial de realocação dos comerciantes, o que aumentou o clima de insatisfação.

O engenheiro responsável recomendou escoramento urgente da estrutura e elaboração de um laudo técnico completo, com entrega prevista para o dia 10 de junho. Também está em desenvolvimento um projeto para isolar o mercado de unidades vizinhas, como a Cesta do Povo e a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos.

Téo Senna cobrou mais sensibilidade do governo estadual: “É um problema muito sério, as pessoas que necessitam disso, não houve uma preparação para isso, que mudasse o lugar, que permitisse acontecer isso”.