
Lula volta a criticar ações de Israel e chama guerra em Gaza de genocídio
No último fim de semana, ele comparou as ações israelenses com o holocausto e causou polêmica

O presidente Lula (PT) reiterou suas críticas às ações de Israel na Faixa de Gaza durante um evento da Petrobras no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (23). Desta vez, ele evitou fazer comparações com o nazismo, ao contrário de sua declaração anterior. Lula defendeu a criação de um Estado Palestino livre e soberano, expressando seu desacordo com as ações do governo israelense, que ele classificou como genocídio por atingir mulheres e crianças.
“Quero dizer para vocês, agora: eu não troco a minha dignidade pela falsidade. Quero dizer a vocês que sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa, esse Estado Palestino, viver em harmonia com o Estado de Israel. E quero dizer mais: o que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças“, afirmou Lula.
No fim de semana, Lula já havia comparado as ações israelenses holocausto, o que gerou uma forte reação do governo de Israel, chegando a declarar Lula como ‘persona non grata’ em seu território.
O presidente, em sua declaração recente, pediu para que as pessoas não tirassem interpretações equivocadas de suas palavras e justificou sua posição referindo-se ao número de crianças mortas e desaparecidas na região. Além disso, Lula criticou a atuação do Conselho de Segurança da ONU na guerra entre Israel e o Hamas, argumentando que o modelo do conselho não permite levantar soluções e ações efetivas para cessar conflitos.