Muniz bate o martelo e decide que projeto de reajuste dos professores não será votado nesta quarta (24)
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (24), que não colocará em votação o projeto que prevê o reajuste salarial dos professores municipais. A decisão ocorreu após reunião realizada na terça-feira (23), com a APLB Sindicato e o secretário de Educação, Thiago Dantas.
Em sessão ordinária, Muniz explicou que os vereadores decidiram pela votação do projeto em um momento em que não estava presente na reunião.
“Fui comunicado no momento que cheguei na Câmara que tinha sido feito um acordo para que o projeto dos professores fossem ser votados hoje aqui. Por minha surpresa, o presidente da APLB, Rui Oliveira, esteve aqui e disse que não está feito o acordo para que o projeto seja votado. Como o projeto não está em pauta neste momento, não passou pelas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e a Comissão de Educação, nós não vamos votar o projeto hoje”, disse Muniz.
O presidente da Casa reforçou que não pretende acelerar a votação e que o projeto seguirá o trâmite regular. “Quero chamar a atenção dos vereadores que este projeto é um projeto que eu estava sendo cobrado para que colocasse em pauta hoje. Então, agora, este projeto não será mais votado por urgência, de forma nenhuma. Este projeto irá passar pelas comissões, como todos os projetos irão passar”, afirmou o vereador.
Muniz ainda alertou os colegas vereadores que o projeto só poderá ser analisado novamente quando houver pauta de projetos do Executivo para votação.
“Se nós não tivermos votação de projeto executivo até dezembro, este projeto só será votado em dezembro. Quero avisar aqui que este projeto só será votado agora, quando tivermos projetos do executivo para votar. Não vou fazer mais urgência urgentíssima, não vou atropelar mais nada para votar o projeto. Hoje nós teríamos um acordo para votar, atropelar, fazer com que não passasse pelas comissões. A partir de hoje, terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça, pela Comissão de Orçamento e Finanças, pela Comissão de Educação, para que depois, aprovado por essas comissões, a gente possa colocar em plenário”, concluiu o presidente.