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Redação 11 de Julho, 2024
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Pré-candidata do UP defende ocupação de espaços abandonados em Salvador

Política
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Redação 11 de Julho, 2024

Eslane Paixão (UP) é a única mulher que pretende concorrer ao cargo

Eslane Paixão, pré-candidata à prefeitura de Salvador pela Unidade Popular (UP), defendeu a ocupação de espaços abandonados por pessoas sem moradia, para reduzir o déficit habitacional da cidade. Ela foi entrevistada na manhã de hoje (11) na rádio Bahia FM.

Eslane já foi uma pessoa sem moradia e relembrou a conquista de uma casa através do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Esta pauta é considerada uma prioridade na sua gestão, caso seja eleita.

“Imóveis e terrenos abandonados, sejam eles públicos ou privados, atendem às especulações do mercado imobliário, contudo, podem ser mais úteis ao abrigar quem não tem onde viver ou quem paga aluguel com preços elevados, através da criação de novos programas habitacionais”, defendeu.

A pré-candidata destacou o Conjunto Habitacional Guerreira Zeferina, em Periperi, na região do subúrbio, como um grande projeto. O local era uma invasão e passou por uma grande intervenção urbana e social em 2018, onde dezenas de famílias que viviam em habitações precárias se mobilizaram por moradia digna.

“A prefeitura até dá casa para o povo, mas não garante o básico, o mínimo: saúde, educação, transporte, mobilidade, casas que, quando chove, não tenham água batendo. Lá no bairro, quando chove, alaga, entra água nas casas. Ninguém morre, mas a gente pega doença, perde as coisas que lutou para poder comprar”, relatou Eslane, que é a única mulher que pretende concorrer ao cargo de chefe do poder executivo municipal.

A pré-candidata afirma que deseja ocupar espaços de poder não somente por questão identitária, também por conhecer os problemas sociais enfrentados pelas camadas mais pobres.

“A prefeitura até dá casa para o povo, mas não garante o básico, o mínimo: saúde, educação, transporte, mobilidade, casas que, quando chove, não tenham água batendo. Lá no bairro, quando chove, alaga, entra água nas casas. Ninguém morre, mas a gente pega doença, perde as coisas que lutou para poder comprar”, relatou.

Eslane finaliza afirmando que as minorias ainda atuam de forma limitada nas gestões públicas, e defende a necessidade de uma maior organização coletiva e popular.