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Redação 14 de Março, 2025
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Presidente da Comissão de Agricultura cobra ação do governo diante de invasões no Extremo Sul da Bahia

Política
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Redação 14 de Março, 2025

O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), cobrou nesta quinta-feira (13) uma resposta urgente do governo estadual para conter as recentes invasões de propriedades rurais no Extremo Sul do estado. O problema tem se intensificado, especialmente no município de Prado, gerando apreensão entre produtores e trabalhadores do setor.

De acordo com relatos de produtores rurais e entidades representativas, ao menos 80 fazendas foram ocupadas de forma irregular na região. Os proprietários denunciam que algumas residências foram invadidas, impedindo que as famílias circulem livremente e aumentando a sensação de insegurança.

“O que ocorre no Extremo Sul é um atentado à propriedade privada, um direito assegurado pela Constituição. É inaceitável que essas ocupações persistam sem uma resposta rápida e eficaz do governo. O setor produtivo vive um clima de temor, e essa situação precisa ser contida”, declarou Manuel Rocha.

O parlamentar alertou para o risco de escalada da violência caso o estado não tome providências imediatas. “Estamos diante de um cenário preocupante. Se nenhuma ação for tomada, essa crise pode se agravar, resultando em conflitos ainda mais graves. O governo precisa intervir para evitar consequências irreversíveis”, enfatizou.

Rocha destacou ainda a importância da segurança jurídica para a manutenção da atividade agropecuária na Bahia. “A incerteza gerada por essas invasões afeta diretamente a produção e compromete o sustento de milhares de trabalhadores. É essencial que haja uma resposta firme para garantir a estabilidade no campo”, pontuou.

Embora defenda o debate sobre a reforma agrária, o deputado ressaltou que qualquer discussão deve ocorrer dentro dos limites legais. “O tema é relevante e precisa ser tratado com seriedade, envolvendo todos os setores interessados. No entanto, as invasões de terras são atos ilegais e devem ser combatidos com o rigor da lei. O agronegócio representa uma parcela significativa da economia baiana e não pode ser prejudicado por ações ilegais que comprometem a segurança e o desenvolvimento do estado”, concluiu.