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Secretário da Fazenda defende pedidos de empréstimos de Jerônimo: “Temos capacidade”

Política
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Danielle Campos 01 de Julho, 2025

Secretário da Fazenda da Bahia defende novos empréstimos e diz que Estado tem capacidade de endividamento

Durante a inauguração da fábrica da BYD em Camaçari, nesta terça-feira (1º), o secretário da Fazenda da Bahia, Manoel Vitório, afirmou que o estado tem capacidade para contrair novos empréstimos e que os recursos vêm sendo utilizados para ampliar investimentos em diversas áreas. A declaração foi dada em entrevista ao Se Ligue Bahia, em resposta às críticas feitas pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União).

“Eu acho natural que a oposição faça esse papel. Não acho muito produtivo para o estado da Bahia, porque nós temos capacidade [de endividamento]. A Bahia é um dos estados menos endividados do país”, declarou Vitório. Segundo ele, os recursos são aplicados em obras de infraestrutura, novas unidades de saúde, escolas e estradas. “Estamos tocando investimentos para melhorar a condição de vida da população baiana”, completou.

O secretário explicou ainda que parte dos valores está sendo usada para melhorar o perfil da própria dívida. Ele comparou o cenário atual com o período anterior aos governos do PT na Bahia:

“Antes de Jaques Wagner e Rui Costa, nós tínhamos um endividamento que era muito maior do que a receita corrente líquida. Hoje, estamos com 30% de endividamento em relação à receita corrente líquida, o que demonstra responsabilidade fiscal.”

Segundo Vitório, os investimentos ajudam na geração de empregos e na ampliação de serviços públicos. “Se a gente está pedindo e a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) tem autorizado, é porque podemos fazer. Temos orgulho do que está sendo feito.”

Em relação ao cenário nacional, o secretário disse ver com preocupação os conflitos entre o Congresso Nacional e o Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad.

“O que nós esperamos é uma convergência dos poderes no sentido de construir um país cada vez mais forte. Temos conseguido controlar a inflação e aumentar o emprego. Seria mais produtivo uma aliança entre todos os poderes para darmos mais impulso ao desenvolvimento econômico”, afirmou.

*Com informações do repórter Alexandre Galvão