Socorro ao entretenimento, Perse custa menos do que diz Haddad, que insiste em querer aumentar impostos
O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), instituído em 2021 por conta dos danos causados pela pandemia ao setor do entretenimento, custa R$ 6,4 bilhões aos cofres públicos, segundo a consultoria Tendências. O valor é bem menor do que os R$ 17 bilhões apontados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende o fim do programa.
Alessandra Ribeiro, sócia da consultoria Tendências, asseverou a robustez da metodologia adotada, que se baseou em dados públicos como as Notas Fiscais Eletrônicas até junho de 2023 e a Pesquisa de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Enquanto o debate sobre a continuidade ou o fim do Perse ganha força nos corredores do governo petista, o setor de eventos permanece em um estado de fragilidade. A pandemia causou danos significativos, e a recuperação ainda não se concretizou completamente. Milhares de empresas ligadas aos eventos continuam enfrentando dificuldades para se reerguer, e muitas famílias dependem diretamente desses empregos para sua o seu sustento.