Solidariedade e PRD acertam federação, se afastam do governo Lula e sinalizam apoio a Caiado
Os partidos Solidariedade e Renovação Democrática (PRD), acertaram a criação de uma federação partidária que será anunciada oficialmente nesta quarta-feira (25), na Câmara dos Deputados.
A nova aliança marca um distanciamento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com articulações que miram o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como possível nome de consenso para as eleições em 2026.
Com a federação os partidos vão passar a somar 10 deputados federais, cerca de 140 prefeitos e contará com o governador do Amapá, Clécio Luís.
Embora ainda não se posicionem formalmente como oposição ao governo federal, as siglas já atuam em bloco com o Avante, mantendo postura crítica ao Palácio do Planalto.
Na prática, a união representa a tentativa de quatro legendas, Patriota, PTB (agora PRD), Pros e Solidariedade de reagrupar forças após perdas significativas nas eleições de 2022.
A cláusula de desempenho prevista para 2026, que exige no mínimo 13 deputados federais ou 2,5% dos votos válidos para manter acesso ao fundo partidário e tempo de TV, é o principal fator que concretizar a federação.
Segundo informações preliminares, o preferido para presidir a nova federação é o presidente do PRD, Ovasco Resende, mantendo como vice o deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade.