
STJ nega Habeas Corpus e mantém prisão do deputado Binho Galinha

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão preventiva do deputado estadual Binho Galinha (PRD). A decisão foi proferida na noite desta quarta-feira (8), pelo presidente da Corte, ministro Herman Benjamin, que negou o pedido de Habeas Corpus apresentado pela defesa do parlamentar.
De acordo com informações do Política Livre, no pedido, os advogados alegavam ausência de fundamentos para a continuidade da prisão. No entanto, o ministro entendeu que persistem as razões que motivaram a medida inicial, como a gravidade dos fatos investigados e o risco à instrução processual, justificando a manutenção da detenção.
A decisão também atinge o filho do deputado, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, que havia ingressado com um pedido semelhante na Justiça. Assim como o pai, ele teve o recurso negado e seguirá preso. O processo agora segue para o Ministério Público, que deverá emitir parecer sobre o caso.
Binho Galinha é apontado pela Polícia Federal como o líder de uma organização criminosa com base em Feira de Santana. A apuração integra a Operação Estado Anômico, que investiga crimes como lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas, embaraço a investigações e tráfico de drogas.