
Trump avalia sanções contra esposa de Moraes após prisão de Bolsonaro

Washington elevou o tom contra o Supremo Tribunal Federal do Brasil. Após a decisão do ministro Alexandre de Moraes que colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar, o governo dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, estuda medidas duras em resposta, e elas podem atingir familiares do magistrado.
Entre as ações em discussão na Casa Branca estão sanções diretas à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro. A proposta é enquadrá-la nas regras da Lei Magnitsky, já usada anteriormente contra Alexandre de Moraes. Caso concretizada, a sanção proibirá qualquer empresa ou cidadão norte-americano de manter vínculos comerciais com o escritório de advocacia dela.
Fontes próximas ao governo norte-americano consideram a medida uma forma de “pressão indireta” sobre o magistrado, ao atingir sua estrutura pessoal e profissional.
Outras possíveis retaliações em debate incluem o endurecimento de tarifas comerciais contra o Brasil, além do cancelamento de vistos de juízes auxiliares do STF, membros da Polícia Federal, Procuradores da República e parlamentares próximos ao Supremo.