
Vereadora Eliete Paraguassu rebate denúncia e fala sobre ataques coordenados

A vereadora Eliete Paraguassu (PSOL) usou a tribuna da Câmara Municipal de Salvador nesta terça-feira (12), para responder a denúncias feitas contra ela pela representante da Associação Quilombola de Moradores, Marisqueiras e Pescadores da Ilha de Maré, Luana do Brasil Pinto.
As acusações, feitas na sessão de segunda-feira (11), incluem perseguição, homofobia e irregularidades administrativas nas comunidades de Porto dos Cavalos, Martelo e Ponta Grossa.
Eliete reafirmou a legitimidade de seu mandato e destacou o trabalho realizado na região: “Estou muito satisfeita que as ilhas tenham virado pauta aqui na Câmara, sobretudo Ilha de Maré, um território com seis quilombos, 11 comunidades e mais de 10 mil habitantes.”
Ela ressaltou a importância do “Mandato Popular das Águas”, durante os sete meses de atuação, já apresentou 50 projetos na Câmara, representando cerca de 25% do total: “Desde 2004, não se via um projeto dessa envergadura aqui. O Mandato Popular das Águas chega para indicar novos caminhos e propostas, que já estão registradas e em tramitação.”
Sobre as denúncias, a vereadora negou qualquer ação judicial ou processo contra ela: “Eu acho que sobre as denúncias, eu preciso dizer que não estou sabendo de nenhuma ação contra mim, fiquei sabendo ontem, e dizer que a gente do Mandato Popular das Águas tá aí a justiça pra quem quiser ver se tem alguma ação voltada contra mim”, disse a vereadora.
Eliete ainda ressaltou a base popular que a elegeu: “Fui eleita com 8.479 votos de pessoas que conhecem nosso trabalho, que fizeram uma escolha política consciente e não compraram voto.”
A vereadora lamentou o que chamou de ataques coordenados desde 2020. “Então eu queria dizer que estou muito tranquila pelos ataques que foram cerceados aqui ontem nesta casa, por tanto tempo, de minutos, e pra mim fico muito feliz porque eu estou muito tranquila porque esses ataques vêm sendo coordenados desde 2020”, afirmou Eliete.