MP manda refazer cena do crime dois anos após execução de ‘DG Rifas’ e ‘Naroka’

Dois anos após o assassinato que chocou a Região Metropolitana de Salvador, o Ministério Público da Bahia (MPBA) determinou a reconstituição da morte dos rifeiros Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, conhecido como DG Rifas, e da esposa Hynara Santa Rosa da Silva, de 39, chamada nas redes de Naroka. O casal foi baleado dentro de um condomínio em Barra do Jacuípe, distrito de Camaçari.

A decisão foi encaminhada à Polícia Civil no último dia 11, data em que o crime completou dois anos. Segundo o MP, o inquérito policial foi analisado e devolvido à corporação para a realização de novas diligências, incluindo a reprodução simulada dos fatos, diante da ausência de identificação dos autores do duplo homicídio.

Em nota enviada à Coluna, o MPBA informou que a medida busca avançar nas investigações, já que o caso segue sem respostas concretas. A nova etapa prevê coleta de provas complementares, novos depoimentos e intimações.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi remetido ao Poder Judiciário pela 33ª Delegacia Territorial (DT/Monte Gordo) no dia 15 de maio deste ano, mas sem autoria definida. Mesmo com o avanço do tempo, nenhuma linha investigativa foi concluída.

Na época do crime, DG Rifas e Naroka eram empresários do ramo de rifas e também influenciadores digitais, somando juntos mais de 190 mil seguidores nas redes sociais. A execução do casal, dentro de um condomínio residencial, causou forte repercussão e levantou questionamentos sobre a motivação e a dinâmica do ataque.

Com a reconstituição, o MP espera esclarecer contradições, reconstruir a cena do crime e, finalmente, romper o silêncio que ainda cerca o caso.

Se quiser, deixo mais investigativo, mais curto pra portal ou adapto pra off de TV com clima de mistério total. Aqui a régua tá na tua mão.