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Redação 29 de Abril, 2025
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Policial militar é preso suspeito de executar três homens em Salvador

Segurança
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Redação 29 de Abril, 2025

Um policial militar foi preso nesta terça-feira (29), suspeito de executar três homens a tiros e tentar matar um quarto, no bairro de Campinas de Pirajá, em Salvador, em fevereiro deste ano. Segundo a Polícia Civil, o crime teria ocorrido após uma festa de paredão, e as vítimas estavam desarmadas, rendidas e foram mortas de forma fria.

O suspeito, identificado como Welson Wagner dos Santos Mesquita, de 37 anos, é lotado na 9ª Companhia Independente da PM (CIPM/Pirajá) e atuava no setor administrativo. Durante o cumprimento de mandado de prisão, os investigadores apreenderam na residência dele armas de fogo, munições, uma motocicleta e outros objetos que teriam relação com o crime.

As vítimas fatais foram identificadas como Leonardo de Aquino, 35 anos; Eric Antônio Carvalho de Araújo, 31; e Erick Santana de Jesus, 30. Um quarto homem, Leomar Batista de Aquino, sobreviveu por conseguir se esconder dentro do carro no momento do ataque.

De acordo com o delegado José Nélis, da 3ª Delegacia de Homicídios/BTS, o grupo era formado por dois irmãos, um primo e um cunhado que passaram o dia confraternizando em família antes de irem ao evento no bairro de Marechal Rondon. Após um desentendimento ainda não esclarecido durante a festa, o policial teria seguido os homens quando eles decidiram deixar o local.

Cerca de sete minutos após a saída, o carro foi interceptado. As vítimas saíram do veículo com as mãos para o alto, alegando serem trabalhadores. Ainda assim, foram executadas de imediato assim que deixaram o veículo.

“Foi um encontro fortuito dentro dessa festa paredão que houve no bairro de Salvador, Marechal Rondon, havia uma festa paredão que esse seria o último local que o grupo iria antes de ir para casa, mas como houve essa infelicidade, eles resolvem sair e deixar a festa, mas embora tivessem pedido desculpa, e tentado se retirar de forma pacífica, foram perseguidos e executados”, disse o delegado José Nélis.

A motivação do crime ainda está sob investigação, mas há indícios de que uma discussão envolvendo uma terceira pessoa, tenha provocado o desentendimento com o PM. O delegado também revelou que o acusado é um atirador experiente e utilizava, inclusive, recursos da Secretaria de Segurança Pública do Estado para treinamento.

As investigações também apontam que o carro utilizado no crime tinha placa adulterada e já circulava com irregularidades desde sua origem no estado de Sergipe. O veículo passou por vários policiais, que agora também são alvos da apuração.

Welson Wagner segue preso e à disposição da Justiça. A Polícia Civil continua trabalhando para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar outros possíveis envolvidos.