Prefeitos investigados na Bahia podem pegar até 40 anos de prisão, aponta PF
Operação Intercessor apura desvio de mais de R$ 12 milhões em recursos federais nas prefeituras de Poções e Encruzilhada
A Polícia Federal informou que os prefeitos de Poções, Dona Nilda (PCdoB), e de Encruzilhada, Dr. Pedrinho (PCdoB) — investigados na Operação Intercessor — podem enfrentar penas que somam até 40 anos de prisão pelos crimes apurados.
De acordo com o relatório da PF, o grupo é acusado de integrar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 12 milhões de verbas do Fundeb, SUS e Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), entre 2021 e 2023. As irregularidades envolvem contratos superfaturados, empresas de fachada e prestação fictícia de serviços.
As investigações também indicam lavagem de dinheiro e uso de familiares como intermediários financeiros, com movimentações bancárias atípicas e ocultação de bens.
A operação, deflagrada na quarta-feira (23), cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em Poções, Encruzilhada, Barreiras e Vitória da Conquista.
Os investigados poderão responder por organização criminosa, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e crimes trabalhistas, segundo a PF.