
Caso Djidja: Familiares são condenados a mais de 10 anos por tráfico
Ex-sinhazinha do Boi Garantido faleceu em decorrência de uma possível overdose de cetamina

A Justiça do Amazonas condenou, nesta terça-feira (17), Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe de Djidja Cardoso, a penas superiores a 10 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Outras cinco pessoas envolvidas também receberam condenação. A ex-sinhazinha do Boi Garantido faleceu em decorrência de uma possível overdose de cetamina.
A decisão foi proferida pela 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas (VDTD), que estipulou a pena de 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão para os acusados. Entre os condenados estão o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, dois comerciantes suspeitos de fornecer cetamina, um coach que se apresentava como personal trainer da família e uma gerente da rede de salões de beleza da ex-sinhazinha.
Bruno Roberto e Verônica, gerente do salão, estão em liberdade provisória e poderão recorrer da decisão em liberdade. Os demais condenados deverão cumprir suas penas em regime fechado, conforme determinado na sentença judicial.
Além do tráfico de drogas, há outros crimes em investigação contra a família Cardoso. As acusações de charlatanismo, curandeirismo, manipulação e adulteração de medicamentos, estupro e outros delitos serão desmembradas e encaminhadas para as varas competentes, o que pode resultar em novas condenações.