
Após derrota na CPI do INSS, PT deixa o maior bloco partidário da Câmara

A federação formada pelos partidos PT, PCdoB e PV oficializou nesta terça-feira (26), a saída do maior bloco partidário da Câmara dos Deputados. O movimento ocorre dias depois da derrota do governo na eleição do presidente da CPI mista que investiga o esquema de fraudes no INSS.
O chamado “blocão” havia sido articulado para garantir a vitória de Hugo Motta (Republicanos-PB) na presidência da Casa e reunia 11 partidos, entre eles PL, União Brasil, PP, PSD, Republicanos, MDB, PDT, PSDB, Cidadania, PSB e Podemos.
Para governistas ouvidos pelo G1, a composição acabou criando brechas que favoreceram a oposição.
Durante a eleição da CPI, quatro deputados titulares do bloco não compareceram e foram substituídos por suplentes, três deles ligados ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A troca de cadeiras foi decisiva para barrar a indicação do senador Omar Aziz (PSD-AM), apoiado pelo Planalto, e garantir a vitória de Carlos Viana (Podemos-MG).