“Esse país não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família”, diz Lula

Durante visita à fábrica da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil não pode ser um país “eternamente pobre” e dependente de programas como o Bolsa Família. A declaração foi feita em discurso voltado à defesa de investimentos em educação e à valorização do trabalho como caminho para superação da pobreza.

“Eu voltei à Presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família”, disse Lula, ao destacar a importância de garantir acesso ao ensino para pessoas de baixa renda como forma de ampliar as oportunidades de emprego e melhorar a renda familiar.

O presidente também criticou empresários e setores que consideram elevado o valor do salário mínimo. “Tem quem, na hora de pagar um salário mínimo, acha que é muito alto. Mil reais não é alto, nem mil e quinhentos”, afirmou. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.518, após reajuste de 7,5% em 2024. Para 2026, a proposta do governo é elevar o valor para R$ 1.630.

Lula voltou a defender o desempenho do governo na economia, mencionando dois anos consecutivos de crescimento, geração de empregos e redução do desemprego. “O que está acontecendo no Brasil não é sorte. Quisera Deus que esse país só tivesse presidente que tem sorte”, declarou.