Lula afirma que vai discutir tarifas e sanções contra autoridades brasileiras em encontro com Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (24), que vai discutir tarifas impostas ao Brasil e sanções contra autoridades brasileiras na reunião com Donald Trump, marcada para domingo (26). A declaração do presidente ocorreu em coletiva durante visita à Indonésia.

O encontro de Lula e Trump ocorrerá à margem da cúpula da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático, em português), entre os dias 26 e 28 de outubro em Kuala Lumpur, na Malásia. Lula será o primeiro presidente brasileiro participante da cúpula. As informações são do Política Livre.

A reunião entre os presidentes deve tratar das tarifas que afetam as duas economias, especialmente para a exportação de produtos brasileiros, como carne, café e aço para os EUA.

Também é esperado que o encontro aborde a Lei Magnitsky, que aplicou sanções contra o ministro Alexandre de Moraes (STF). Além disso, Lula deve tratar sobre o risco de uma possível incursão militar americana na Venezuela, que o governo brasileiro considera uma ameaça à estabilidade regional na América do Sul.

O presidente declarou que “não há assunto proibido” e que pretende dialogar sobre temas como Gaza, Ucrânia, Rússia, Venezuela, minerais críticos e terras raras. A conversa entre os líderes está sendo organizada desde o breve encontro em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU.

Lula afirmou ainda que o Brasil está à disposição para negociar. “Eu acho que nós estamos caminhando para mostrar que não há divergência que não possa ser dirimida quando duas pessoas com boa vontade se sentam em torno de uma mesa”, declarou.

 

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