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Redação 12 de Março, 2024
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Agentes do Inema paralisam atividades em campo por falta de adicional

Bahia
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Redação 12 de Março, 2024

Segundo o Ascra, há funcionários, que estão há mais de 10 anos no órgão, sem ganhar a remuneração

Por falta de pagamento do adicional de insalubridade e periculosidade, os agentes de fiscalização e de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) da Bahia estão com as atividades em campo paralisadas há 20 dias.

Ao CORREIO, um grupo da Associação Pré-Sindical dos Servidores de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Ascra) relatou que nunca recebeu o adicional e que há funcionários, que estão há mais de 10 anos no órgão, sem ganhar a remuneração. De acordo com eles, pedidos para receber o benefício têm sido indeferidos sem qualquer base legal.

O valor do adicional varia entre R$1 mil a R$2 mil. O benefício corresponde a 30% em cima do vencimento base. Os servidores ainda detalharam que a fiscalização ambiental está com um déficit de pessoal significativo.

Os profissionais são responsáveis por fiscalizar locais com condições insalubres, como matadouros de animais e estações de tratamento de esgoto. Segundo dados do Ascra, cerca de 15 servidores paralisaram as atividades na sede da capital. O número se aproxima de 120 quando somado com as unidades regionais que também aderiram ao ato.

“Buscamos muito mais do que um retorno financeiro. Queremos o reconhecimento do estado, porque no momento não há reconhecimento de nossa atividade como perigosa. Somos colocados em uma situação onde teríamos que assumir o risco da nossa atividade em campo sem que o próprio estado reconhecê-la como perigosa. É muito grave”, informou.

O Inema e o Saeb (Secretaria de Administração do Estado da Bahia) foram procurados no dia 6 de março (quarta-feira passada) para se manifestarem sobre o pleito dos servidores. A reportagem solicitou novamente um posicionamento aos órgãos nesta segunda-feira (11) e na terça-feira (12), mas não houve retorno até a publicação da matéria.