Donos de revendas de carros na Baixa de Quintas são alvo de ataques do Comando Vermelho
Nos últimos dias, uma onda de terror tem assolado os donos de revendas de carros na região da Baixa de Quintas, em Salvador. Entre os dias 30 de janeiro e 03 de fevereiro, uma série de ataques foi desencadeada contra esses estabelecimentos, deixando os comerciantes em estado de pânico e insegurança.
Os incidentes ocorreram após os proprietários das revendas se recusarem a pagar uma taxa de segurança exigida pelo Comando Vermelho (CV), uma prática já estabelecida em outras áreas da cidade, como Plataforma, Cosme de Farias e Avenida Vasco da Gama. Esses ataques ressaltam não apenas a escalada da violência, mas também a crescente influência do CV na Bahia.
Esta situação é amplamente vista como uma consequência direta da negligência e subestimação por parte das autoridades de segurança pública. Durante anos, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), sob o comando de Maurício Barbosa, negou veementemente a existência de facções criminosas no estado, rotulando-as como “quadrilhas desorganizadas”.
Em vez de empregar plenamente o serviço de inteligência para mapear e combater a presença de organizações criminosas como o CV, o Primeiro Comando da Capital (PCC), e o Terceiro Comando Puro (TCP), a SSP parecia direcionar seus esforços para outras áreas, deixando as comunidades à mercê da violência e do caos.