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Redação 20 de Fevereiro, 2024
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Jair Bolsonaro é responsabilizado pelos militares por tentativa de golpe de estado investigada pela PF

Brasil
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Redação 20 de Fevereiro, 2024

Alvos da Operação Tempus Veritati tentam minimizar e blindar a participação de colegas militares

Os militares responsabilizam Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de estado investigado pela Polícia Federal, a medida em que avançam nas investigações da Operação Tempus Veritati, com fim de proteger e minimizar a participação de seus colegas. De acordo com alguns oficiais, teria ocorrido um “excesso de poder” atribuído a militares de patente inferior, sem contingente para mobilizar uma ação de tal magnitude.

O Exército, em sua defesa, ressalta que o Coter (Centro de Treinamento de Operações Especiais) está localizado em Brasília (DF), não possui tropas subordinadas e está vinculado ao Comando Militar do Planalto. Portanto, argumentam que não poderia tomar qualquer medida sem a anuência do comandante do exército.

Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, os oficiais destacam que se trata de um grupo de planejamento, sem capacidade de atuação prática, apesar de o general integrar o Alto Comando da Força.

Adicionalmente, há uma avaliação crítica em relação ao papel das Forças Especiais, considerando-o exagerado. Apesar do nome sugestivo, apontam que esse grupo é composto por militares em início de carreira, sem função de comando.

No que diz respeito a figuras centrais no suposto plano golpista, como o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, a análise é de que, estando ambos na reserva, não teriam a capacidade de mobilizar tropas.